As vantagens da construção da resiliência pelas administrações municipais e a necessidade da integração entre órgãos locais foram temas apresentados junto ao Comitê do Programa Cidades Resilientes, da Defesa Civil, no município de Campo Largo, na última semana. A reunião foi um convite do coordenador de Defesa Civil da cidade vizinha, Arildo Portugal.

A partir do objetivo de alinhar as políticas municipais de prevenção, mitigação e adaptação às mudanças climáticas com as internacionais, o Comitê do Programa Cidades Resilientes é o órgão responsável por difundir e aplicar os ideais propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Desde a década de 1940, Curitiba pensa na resiliência. Temos como exemplo o Parque Barigui, que é utilizado como uma área de lazer e que também funciona como área de contenção de cheias. O principal objetivo dessas ações do comitê é criar soluções para momentos de crise”, exemplifica o coordenador técnico de Proteção e Defesa Civil da capital, inspetor Nelson Ribeiro.

Integração

Outra pauta debatida foi a criação do Conselho Metropolitano de Proteção e Defesa Civil, projeto que prevê a participação de 29 municípios da Região Metropolitana no intuito de integrar ações e compartilhar experiências.

Um dos critérios para a participação no Conselho é a adesão ao Programa Cidades Resilientes. “É importante que todas as cidades que vão participar desse conselho também tenham aderido ao programa da ONU”, explica Ribeiro.