Neste período de verão, junto com as altas temperaturas e o sol forte, são comuns intensas pancadas de chuva, com vendavais e grande acúmulo de água. Pedidos de auxílio em casos de chuva forte, inundações e alagamentos podem ser feitos pela população diretamente pelo telefone de emergência 199, da Defesa Civil.
Em Curitiba, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil é o órgão responsável por atuar diretamente com os desastres, com ações desenvolvidas antes, durante e depois do registro das ocorrências.
"Nosso principal objetivo é a redução de riscos e do impacto de fenômenos naturais na cidade, atendendo a população da forma mais rápida possível em momento de necessidade", explica Marcelo Santos, coordenador de Projetos da Defesa Civil de Curitiba.
De forma articulada, o trabalho da Defesa Civil abrange ações de prevenção (atividades de orientação e educativas), mitigação (diminuição ou limitação dos impactos), preparação, resposta (socorro imediato e assistência inicial à população atingida) e recuperação (restabelecimento da normalidade).
"Para que os resultados sejam positivos, é necessário o envolvimento dos mais diversos setores municipais, estaduais e federais, além de ampla participação da comunidade. Por isso, focamos muito no repasse de informações básicas sobre como proceder nas mais variadas situações e na capacitação das pessoas que farão o primeiro atendimento à população atingida", aponta Santos.
Central de ligação
Até o final de 2017, o telefone 199 tinha uma central única para todo o Paraná. Agora, as ligações são recebidas diretamente no Centro de Operações da Defesa Social (Cods) de Curitiba, com plantão 24 horas, todos os dias. "Desta forma, é possível dar ainda mais agilidade ao atendimento prestado em caso de emergências", argumenta Santos.
Como agir
Em caso de pontos de inundação, a Defesa Civil deve ser comunicada imediatamente pelo telefone 199. "O fundamental é proteger a vida. Os bens podem ser retirados em um segundo momento, com o auxílio de profissionais capacitados", orienta Santos.
Documentos e objetos de valor devem ser guardados em um saco fechado e em local protegido, o mais longe possível do chão e de lugares que possam ser invadidos pela água. Os aparelhos elétricos devem ser desconectados das tomadas para evitar curtos-circuitos. Também deve-se evitar contato com cabos ou redes elétricas caídas: neste caso, a orientação é avisar a Defesa Civil.
As chuvas também podem causar deslizamentos de terras ou, ainda, rachaduras em muros e impactos na estrutura das casas. Nesses casos de emergência, os profissionais da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), vinculados à Defesa Civil, podem ser acionados, também via 199.
"E depois, dias após a chuva, caso sejam detectadas rachaduras na estrutura, a Cosedi também pode ser acionada, mas aí pelo telefone 156", esclarece Santos.