Com o objetivo de aproximar cada vez mais a comunidade das ações da Defesa Civil, foi implantado na manhã desta terça-feira (24) mais um Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec) na Regional do Boqueirão: o Nupdec Carmo. Na ocasião, houve ainda a homologação do Nupdec Esmeralda. No total, são agora sete Nupdec na regional do Boqueirão e 34 em toda a cidade. Os núcleos ajudam a consolidar Curitiba como uma cidade resiliente no enfrentamento às situações adversas.
O objetivo principal de um Nupdec é envolver as comunidades, principalmente aquelas situadas em áreas de risco, no processo de construção de um ambiente favorável a mudanças de comportamento. O foco de ação está na redução de riscos e desastres e nas ações de prevenção. O Nupdec também prepara voluntários e colaboradores para possíveis casos de enfrentamento em acidentes naturais, como alagamentos e inundações.
Na Regional do Boqueirão os Nupdecs já atuantes estão localizados próximo às áreas de atenção, como Rio Belém (Hauer e Boqueirão) e Rio Iguaçu /Córrego Alto Boqueirão (Vila Pantanal e Vila Nova).
O administrador regional do Boqueirão, Augusto Meyer Neto, comentou que há um esforço concentrado, em parceria com secretarias municipais como Obras e Meio Ambiente, no sentido de diminuir os efeitos e danos, principalmente em situações de chuvas. "As ações de mobilização e integração feitas através das regionais têm um papel fundamental", disse.
O coordenador técnico de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, inspetor João Batista dos Santos, comentou a importância da parceria com a Administração Regional. "Só assim é possível uma resposta mais ágil e eficiente junto às comunidades afetadas por qualquer evento adverso", disse.
Estrutura
Cada Nupdec é composto por coordenador, conselho e equipes de socorro, de combate e de abandono. Em situações de normalidade a comunidade participa de ações preventivas e de vigilância, como a elaboração do Plano de Preparação para Emergência Local (PPEL); participação nas capacitações e realização de treinamentos e simulados de abandono das áreas.
Em períodos de anormalidade, a função é dar alerta em caso de incidentes ou desastres, auxiliar e realizar abandono da área atingida, auxiliar equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros no apoio, socorro e resgate às vítimas de incidentes ou desastres e ainda auxiliar na instalação e administração de abrigos provisórios, conforme determinação da Subsecretaria Regional de Proteção e Defesa Civil (Administração Regional).