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Secretarias se integram a programas da Defesa Civil

As secretarias municipais de Curitiba estão se integrando para reforçar a participação de todos os setores da administração pública nas ações da Defesa Civil. Uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (14), no Centro de Capacitação Profissional da Secretaria da Educação, no Centro da cidade, deu continuidade ao processo de integração. O encontro foi promovido pelo Grupo de Atividades Fundamentais (Graf) da Defesa Civil de Curitiba.


"O nosso grande objetivo com esta integração é garantir que Curitiba se torne, cada vez mais, uma cidade resiliente", disse o superintendente da Secretaria Municipal da Defesa Social, Osiris Pontoni Klamas.


Ele lembrou que, no ano passado, Curitiba recebeu na Organização das Nações Unidas (ONU) o certificado de Cidade Resiliente. Segundo a ONU, uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e, de maneira organizada, prevenir que vidas e bens sejam perdidos.


O programa Cidades Resilientes, patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), pretende aumentar esforços e capacidade de enfrentamento de calamidades e adversidades naturais provocadas por fenômenos climáticos.


"Na forte chuva que atingiu Curitiba no último mês de junho, pudemos avaliar na prática a perfeita integração que houve nas ações desencadeadas por vários setores da administração municipal", disse Klamas.


Em apenas um final de semana, nos dias 7 e 8 de junho, o volume registrado de chuvas em Curitiba foi de 150 milímetros. Para atender as vítimas, consertar estragos e recolher entulhos trazidos pelas águas e ventos, houve um trabalho concentrado. Mais de 500 técnicos da Assistência Social, Defesa Civil, Guarda Municipal, Saúde, Educação e Meio Ambiente trabalharam diretamente nas ações de combate à cheia e no atendimento da população atingida.


"A resiliência de uma cidade é medida de acordo com a capacidade de resposta para enfrentar situações adversas", disse o coordenador da Defesa Civil de Curitiba, inspetor João Batista. "Neste episódio recente de chuvas, pudemos verificar que Curitiba está no caminho certo e iremos avançar mais com a integração cada vez maior".


Durante o encontro do Graf, foi abordada também a importância da integração da Defesa Civil com outros setores externos à administração municipal. João Batista explicou, por exemplo, que as famílias atingidas pelas chuvas tiveram direito a sacar o FGTS e a tarifa reduzida da Sanepar. "Isso exigiu de nós um grande esforço de articulação, no sentido buscar as informações corretas com estes órgãos e repassá-las em tempo hábil às famílias, o que foi feito com a ajuda das administrações regionais".


Vistoria de imóveis


Outro assunto discutido na reunião do Graf foi o papel da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi). "É importante informar corretamente como e em que casos a nossa vistoria deve ser solicitada", disse o coordenador técnico da Cosedi, Marcelo Alexandre Solera.


Segundo ele, a comissão recebe em média cinco solicitações diárias de vistorias, que chegam via fone 156 da Prefeitura de Curitiba. "Quando ocorrem chuvas fortes na cidade, o número de solicitações chega a dobrar e até triplicar", disse Solera. O objetivo das vistorias é atestar se o imóvel apresenta riscos ao seu respectivo uso.


Participaram da reunião administradores regionais e secretários municipais, além de superintendentes e diretores de diversos setores. Entre as autoridades presentes estava o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior; a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento (Curitiba S.A.), Gina Paladino, e os secretários municipais Carlos Henrique Sá de Ferrante, da Secretaria Extraordinária de Relações com a Comunidade; Aldo Fernando Klein Nunes, do Abastecimento, e Sérgio Luiz Antoniasse, de Obras Públicas.


Capacitações

Em um evento adverso a possibilidade de alguém sofrer alguma queda, escorregar ou se machucar é muito grande. Para isso precisamos de pessoas capacitadas para atender àquele que necessitar de ajuda.


Estabelecer os requisitos para a elaboração, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visa proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio.



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