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Famílias deixam áreas de risco para ocupar Residencial Parque Iguaçu

Famílias deixam áreas de risco para ocupar Residencial Parque Iguaçu

A mudança de famílias que viviam em áreas de risco para o Residencial Parque Iguaçu III, no bairro Ganchinho, começou nesta semana. Até esta sexta-feira (13), foram reassentadas 139 famílias que moravam nas vilas 23 de Agosto, Campo Cerrado, Bons Amigos, Parolin, São Carlos, Barracão, Ipiranga, em situações emergenciais.


O empreendimento tem 643 unidades habitacionais e foi construído com recursos do programa Minha Casa Minha Vida.


"Estas famílias deixam uma condição precária de moradia em beira de rio, em locais onde enfrentavam a ocorrência de enchentes e passam a viver em casas e sobrados de boa qualidade, em um lugar seguro e dotado de completa infraestrutura", afirma o presidente da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), Ubiraci Rodrigues.


O Residencial Parque Iguaçu III foi construído com investimento de R$ 28,9 milhões. São 560 sobrados e 83 casas térreas, que serão ocupados de maneira mista – 278 unidades foram reservadas para a demanda da fila de inscritos na Cohab e as outras 365 estão sendo destinadas para as famílias que saem das ocupações irregulares em áreas de risco social.


Emergenciais

Bastava começar a chover para a família de Maria Eduarda Leal, de 18 anos, entrar em desespero. Ela e a mãe, Débora Leal Silva, moravam em uma frágil casa de madeira nas margens do rio Atuba, no bairro Santa Cândida. A situação ficou insustentável no início do ano, quando o banheiro desabou junto com o barranco e a residência foi interditada pela Prefeitura. "Não tinha mais como ficar lá, a casa toda ia ser engolida pelo rio", conta Maria Eduarda. Semanas depois a casa toda desabou.


A família foi enquadrada nas situações para atendimento emergencial e durante o período que o novo conjunto estava em obras, estava morando no terreno da avó dela, em Colombo. Enquanto o caminhão descarregava a mudança, Maria Eduarda não escondia a satisfação. "Ficou muito bonito o conjunto, adorei o sobrado. Aqui moraremos em segurança, sem perigo de enchentes", comemora.


A mudança de Érica de Oliveira, de 35 anos, aconteceu na data de seu aniversário, na quinta-feira (12). "Não podia ter presente melhor do que receber as chaves deste sobrado. A gente sofreu muito nesta vida com as enchentes e agora chegou a hora de começar uma nova vida", destaca.


Ela e o marido Ruiz da Silva, de 36 anos, viveram por oito anos na beira do Rio Ponta Grossa, no Umbará. Nas chuvas a água invadia a casa e chegava na altura dos joelhos. "Todas as noites eu dormia com um olho fechado e outro aberto, não tinha condições de ter tranquilidade. E pior que a água era suja, com perigo de trazer doenças", relembra ele.


Quando a cozinha foi ao chão, a Prefeitura também interditou a moradia e a família passou a viver de favor em um terreno cedido por amigos. "Cheguei a perder as esperanças da vida. Mas seguimos com fé e hoje estamos colhendo os frutos", conta Érica.


Capacitações

Em um evento adverso a possibilidade de alguém sofrer alguma queda, escorregar ou se machucar é muito grande. Para isso precisamos de pessoas capacitadas para atender àquele que necessitar de ajuda.


Estabelecer os requisitos para a elaboração, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visa proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio.



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