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Prefeitura investiu mais de R$ 90 milhões em seis anos.

Prefeitura investiu mais de R$ 90 milhões em seis anos.

A Prefeitura de Curitiba investiu mais de R$ 90 milhões desde 2005 em obras de prevenção a enchentes. Nesse período, as equipes da Secretaria Municipal de Obras Públicas fizeram a limpeza nas margens de rios da cidade numa extensão de 875 quilômetros, com a retirada de mais de 1,3 mil toneladas de lixo.


"Há seis anos, a Prefeitura trabalha preventivamente para evitar alagamentos causados pelas chuvas de verão", disse o secretário de Obras Públicas, Mário Yoshio Tookuni. Neste mês, por exemplo, a Prefeitura está concluindo as obras na região da Vila Luana, na Cidade Industrial, com a construção de novas galerias e caixas de captação de chuvas nas ruas Aldo Laval e Edith Ramos Righi. Também está executando uma série de obras na região do Bom Retiro, também com a instalação de novas galerias e caixas de captação de chuvas nas ruas Carlos Pioli e Dr. Guilherme Seeger.


Além da faxina geral nos rios e córregos, o combate aos alagamentos é feito com a prevenção da erosão – quando a terra e a vegetação ao lado dos rios escorregam para a água. A prevenção contra enchentes também é feita com a manutenção da rede de galerias por onde escorre a água da chuva, que os técnicos da área de saneamento chamam de "microdrenagem". A "macrodrenagem" é feita pelos próprios rios. São ações corretivas e preventivas de drenagem, além da construção de pontes e passarelas, dragagem, desassoreamento e desvio de fundos de vale (as regiões que margeiam rios e córregos da cidade).


Somente neste ano, o Departamento de Pontes e Drenagem já coletou mais de 180 toneladas de lixo dos rios e galerias. Normalmente, encontram-se sacos de lixo, pneus, material de construção, além de sofás, geladeiras e carcaças de carros. "É grande a quantidade de lixo jogado dos rios, que prejudicam o escoamento das águas da chuva, afetando a população, com alagamentos", afirmou diretor de Pontes e Drenagem, Augusto Meyer Neto.


Outra ação para melhorar o escoamento das chuvas é a construção de novas galerias pluviais. Neste ano, já foram construídos 27 quilômetros de novas galerias. As obras acontecem em paralelo a pavimentação de novas ruas.


Chuvas fortes


Essas obras evitam alagamentos, especialmente no período de chuvas fortes, como aconteceu entre domingo (12) e segunda-feira (13) passada. De acordo com o Simepar, até as 16 horas de segunda-feira o volume de chuvas ultrapassou 184 milímetros, mais que a média do mês, que é de 150 milímetros. Nesse período, a Defesa Civil de Curitiba atendeu um total de 11 ocorrências na cidade.


"Estamos trabalhando para evitar as enchentes. Mantemos um monitoramento constante e, em todos os casos temos soluções encaminhadas", afirma Mário Tookuni.


Plano Diretor de Drenagem


Além do trabalho do dia-a-dia, a Prefeitura de Curitiba busca soluções de longo prazo para evitar os alagamentos, em especial durante as chuvas de verão. Em 15 de setembro passado, o prefeito Luciano Ducci lançou o edital para contratação do Plano Diretor de Drenagem de Curitiba. Em novembro passado, foi anunciada a empresa vencedora, a Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape) fará o trabalho, que deverá ter duração de até 18 meses, a partir da assinatura do contrato. O valor da contratação será de R$ 2.976.139,93. O principal objetivo do trabalho será a fixação de diretrizes urbanas e ambientais para evitar a ocorrência de cheias na cidade.


"É uma forma de preparar Curitiba para o futuro e impedir que situações de chuvas excessivas provoquem transtornos para o funcionamento da cidade e tragam prejuízos à população", explicou Luciano Ducci. "O Plano terá um conjunto de ações de gestão ambiental do meio urbano que dará à Prefeitura melhores condições para controle de cheias", completou o prefeito.


O trabalho terá um prazo de 18 meses para conclusão (contados a partir da contratação) e um custo estimado em R$ 2,9 milhões. O Plano Diretor de Drenagem será o primeiro do município e deverá conter um diagnóstico sobre as condições das bacias hidrográficas do Atuba, Iguaçu, Barigui, Belém, Padilhas e Passaúna e incluir medidas para a preservação das nascentes, melhoria da qualidade da água e reordenamento das ocupações irregulares.


Além disso, irá sugerir também medidas para revitalização dos rios, adequação da estrutura de drenagem, implantação de bacias de contenção e acumulação, monitoramento do lançamento de esgoto e ações de desassoreamento, limpeza e drenagem.


Caixas de contenção de águas pluviais


Outra medida preventiva adotada pela Prefeitura é a exigência de implantação de caixas de contenção de águas pluviais. Conforme o tamanho do terreno e o percentual de área impermeável é definida a área reservada à caixa de contenção.


A medida vale para empreendimentos residenciais ou comerciais de pequeno ou grande porte e se aplica também nos casos de reforma e ampliação. A área impermeável do terreno é o espaço no qual a água da chuva não pode alcançar o subsolo. O terreno torna-se impermeável quando concentra edificações, calçadas, estacionamentos, que impedem que a água das chuvas penetre no terreno.


Levantamento da Secretaria de Obras feito nos últimos sete anos revela que Curitiba tem hoje 150 mil metros cúbicos de caixas de contenção.


Reassentamento de margem de rios


A Prefeitura atua em diferentes frentes no combate às enchentes. Em dois anos foram retiradas das margens de rios um total de 2.790 famílias. Elas foram reassentadas em casas e sobrados construídos em loteamentos novos, implantados especialmente para reassentamento. Os loteamentos são próximos ao local de origem das famílias.


Os projetos de reassentamento foram agrupados por bacias e abrangem os rios Belém, Iguaçu, Atuba, Ribeirão dos Padilha, Formosa, Barigui e Passaúna. O projeto global envolve 43 vilas, com benefícios para cerca de 13 mil famílias. Desse total, 6.090 serão reassentados – a maior parte delas (mais de 90%) originários de áreas ribeirinhas. O reassentamento está sendo feito de forma gradativa e deve ser concluído até 2012.


Entre as áreas já beneficiadas com reassentamentos da margem de rios estão Vila Parolin, Vila Audi, Nova, Uberlândia, São José, Formosa, Leão, Gramados, 23 de Agosto, Campo Cerrado, Osternack, Higienópolis I, II e III, Paraíso, Menino Jesus, Bom Menino, Nápoles, Malvinas, Nova República, Nova Barigui, Alto Barigui, Olinda, Recanto da Paz e Morro da Esperança.


Após a retirada das famílias, é feita a recuperação ambiental das margens de rios, para evitar que elas sejam novamente ocupadas. O projeto global possibilitará a liberação de 32 quilômetros de margens de rios. Nestes locais será preservada a faixa de APP (área de preservação permanente, que varia de acordo com o porte do rio) e feita a recuperação da vegetação nativa e serão instalados equipamentos de lazer e recreação, como canchas esportivas e ciclovias.


Meio ambiente


Este ano, na Bacia do Barigui, a Prefeitura incorporou mais de 210 mil metros quadrados de área para preservação em dois trechos (Fazendinha e CIC), o que equivale a 2.526 quilômetros de margens de rio, preservando uma faixa ribeirinha de 20 a 50 metros.


Capacitações

Em um evento adverso a possibilidade de alguém sofrer alguma queda, escorregar ou se machucar é muito grande. Para isso precisamos de pessoas capacitadas para atender àquele que necessitar de ajuda.


Estabelecer os requisitos para a elaboração, manutenção e revisão de um plano de emergência contra incêndio, visa proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio.



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